"Cada vez mais nos dias que correm, apercebemo-nos da Importância da
educação que damos aos nossos filhos. Eles que são os jovens de hoje e
se tornarão nos adultos de amanhã. São eles que irão determinar os dias
num futuro próximo e serão eles os educadores de nossos netos. Isto
faz-me pensar seriamente nos valores que se têm perdido ao longo de
gerações, muito provocado pela evolução dos tempos que correm
rapidamente.
Vemo-los crescer e adquirir um carácter próprio, assim como hábitos por
vezes pouco aceitáveis e controversos. Cada vez adquirindo mais
liberdade de movimento, mesadas que os permitem irem além do que se
pretende, que os possibilitam frequentar lugares e adquirir produtos não
muito recomendáveis, tais como doses elevadas de bebidas alcoólicas e
estupefacientes. E cada vez mais se vêm jovens cada vez mais jovens a
iniciar uma vida de noitadas, povoando os diversos locais nocturnos
abertos até às tantas da madrugada. Dando precocemente inicio a uma vida
sexual activa, sem a preocupação e o cuidado cada vez mais
indispensável e necessário. E mesmo que os Pais mais atentos imponham
certas regras e limites, a revolta se faz ouvir, porque os colegas e
amigos não possuem a obrigação de respeitar essas mesmas regras e
limites. A tudo se quer ter acesso, e tudo se quer experimentar. Vivendo
com o tipo de pensamento presente “ Se os outros podem, porque não
posso eu também!?”
Muitos sãos os Pais que desconhecem os locais frequentados pelos seus
filhos, desconhecem as companhias, e desconhecem os vícios, e estes
últimos infelizmente, são cada vez mais usuais nos jovens de hoje.
Sabemos que em todas as gerações anteriores, também existiu a
necessidade de liberdade, de espaço, de provocar controvérsia, de
afirmação, de expressão, de revolta. Mas, hoje os instrumentos que se
encontram à disposição com aquisição facilitada são muito mais
diversificados assim como perigosos.
Muitos jovens se perdem pelo caminho, que supostamente deveria de ser
saudável e seguro. Uns porque sua mente susceptível à fraqueza se deixa
tentar por influências externas fragilizadas, outros porque não possuem o
apoio e atenção necessários. Embora muitas vezes isto não aconteça por
passividade dos progenitores, mas por imposição da sociedade em que
vivemos, fazendo com que Pais e Mães tenham de se ausentar de casa cada
vez mais horas e dias seguidos, obrigados a prescindir da companhia dos
filhos, para que consigam dar-lhes minimamente uma vida condigna, ou
pelo menos aquilo que nos dias de hoje adoptamos como vida condigna
nesta sociedade tremendamente consumista e material, onde o estritamente
necessário já não é suficiente para que a maioria se sinta grata, mas
sim, causa frequente de estados alterados de stress.
Cada vez mais se torna necessário reencontrar um equilíbrio, readquirir
valores!
Cada vez mais se torna imperativo que os jovens adquiram consciência de
que não são as bebidas alcoólicas ou os estupefacientes que lhes dão
liberdade, porque essa liberdade não passa de uma simples sensação tão
momentânea quanto passageira. Não é real. A única realidade são o
desconforto da ressaca, a dor provocada pela ansiedade da necessidade de
satisfazer o vicio que se gera e ganha vida própria, exigindo ser
alimentado. Será a isto que chamam liberdade? Ou será antes a verdadeira
clausura total?
Será a isto que chamam alegria de viver? Ou será isto apenas um embuste
que afasta os nossos jovens da verdadeira alegria de viver?
Os jovens devem viver as suas próprias vidas. Devem ter as suas próprias
experiências. Só assim crescerão interiormente. Mas, estará a maioria a
ser preparada e adequadamente consciencializada para os desafios desta
sociedade moderna?
Que cada Pai e cada Mãe possam empreender uma viagem ao mais profundo de
seu ser, perscrutando bem no fundo de suas consciências onde ficaram os
verdadeiros valores dos laços familiares. E que deixando-se guiar pelo
amor possam ajudar não só os seus próprios filhos, mas também, os
colegas e amigos dos seeus filhos a vislumbrar um rumo, não impondo, mas
aconselhando. Não exigindo, mas amando. Não criticando, mas ajudando.
Hoje em dia a maioria dos jovens já mal consegue viver a juventude em
pleno, experimentando a alegria de se ser e sentir jovem.
Que cada Pai consiga ser o PAI que seu filho(a) necessita!
Que cada Mãe consiga ser a MÃE que seu filho(a) necessita!
Que o Amor e a Paz possam invadir, inudando completamente todos os lares
e familias deste planeta a que chamamos terra, permitindo que todos os
nossos jovens possam crescer fisicamente e mentalmente saudáveis!"
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/58917-os-jovens-hoje/#ixzz1v27P1ciB
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